A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas azeite por terem sido importadas e distribuídas por empresas sem CNPJ no Brasil. São elas a Serrano e Cordilheira. Como a origem não foi identificada, não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites. A escolha de um azeite de qualidade precisa ter alguns cuidados.
Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente. Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo. Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.
Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido. A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.