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Polícia Operação em Feira

Polícia Federal deflagra operação em Feira de Santana contra fraudes bancárias

A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes. 

31/01/2025 às 09h16
Por: Mayara Silva
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Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF

Na manhã desta quarta-feira (29), a Polícia Federal deflagrou a Operação Sharper, em Feira de Santana, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias.

De acordo com a investigação, os fraudadores faziam diversos empréstimos, através das contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 240 mil para as instituições bancárias envolvidas.

A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes. 

A investigação contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude (CEFRA) da Caixa Econômica Federal e detectou a abertura de oito contas bancárias, em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Riachão do Jacuípe e Aracaju com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos. 

Na data de hoje, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão (cinco na cidade de Feira de Santana, um em Santo Antônio de Jesus e um em Itaporanga D´Ajuda (SE) e sete mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. 

O nome da operação – SHARPER – se deve à utilização de trapaça pelos fraudadores, com a adulteração de informações biométricas das carteiras de identidade utilizadas para abertura das contas bancárias, nas quais eram inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação. Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato. 

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